Helicóptero da Receita Federal fará fiscalização em 2.000 residências

Imagem via: AirFln

O helicóptero EC-135 da Receita está munido de uma câmera de alta definição que faz rotações 360° e vai fotografar durante dois dias 2.000 casas pré-mapeadas por satélite. As imagens serão confrontadas com dados cadastrais da Receita e do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) que identificarão os imóveis cujos donos concluíram as obras, entretanto, continuam declarando ao fisco apenas os terrenos. O prazo para o cruzamento destes dados deve demorar seis meses.

Santa Catarina é o terceiro Estado que recebe a fiscalização. Cidades da Grande São Paulo foram as primeiras a receber o monitoramento aéreo, feito no ano passado. De acordo com informações do delegado da Receita Federal em Florianópolis, Luiz Augusto Gonçalves, o aumento na arrecadação de impostos no Estado aumentou em 40%. “Isso significa um acréscimo de R$ 20 mi a R$ 30 mi”, declarou. A expectativa é que em Santa Catarina a arrecadação seja parecida com a de São Paulo. O Estado do Paraná também passa pela vistoria no mesmo período que os catarinenses.

Em Florianópolis os bairros que devem ser vistoriados são Cacupé, Jurerê Internacional e Costão do Santinho. “Santa Catarina foi escolhida para essa ação pelo crescimento expressivo do poder aquisitivo da sua população e pelo boom imobiliário”, observou o delegado.

Tecnologia

Munido de uma câmera de alta definição, o helicóptero EC-135, de fabricação alemã, faz imagens em alta definição em uma distância de até 5 km de distância. No total, são quatro homens que compõem a tripulação: piloto, co-piloto, operador da câmera e um trabalhador da Receita Federal que conheça bem a região. “Nos utilizamos do satélite para fazer um pré-mapeamento das áreas. Mas não há nada que seja mais preciso do que as fotos”, esclareceu o comandante do helicóptero, José Ricardo que comandou a operação realizada em São Paulo.

O primeiro ponto visitado pela equipe foi o bairro Pedra Branca, em Palhoça. As atividades seguem até amanhã e depois a operação segue para sua segunda fase, de cruzamento das informações.

Os gastos da Receita são mínimos, em relação ao que é adquirido através dos sonegadores. “Por exemplo o custo por hora para manter o helicóptero no ar é de R$ 1.000”, disse. Por dia, a aeronave deve voar por quatro a cinco horas.

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